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Mãos que falam | Comunidade que Sente

A Inovação Tecnológica só faz sentido se for precedida de Inovação Social! É este o mote de Mãos que Falam, um projeto financiado ao abrigo do programa Municipal BIP/ZIP parcerias Locais, copromovido pela Associação Amigos do B2M e Locals Approach num consórcio composto ainda pela Fundação LIGA, Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, Junta de Freguesia da Ajuda, Cooperativa Chamar o Futuro e pelo grupo DEP (Divulgar e Partilhar).

Nos próximos meses irá ser instalado um FabLab no Bairro 2 de Maio, e para isso pretende-se cruzar vários públicos que habitualmente não se cruzam, jovens e séniores moradores do Bairro 2 de Maio, alunos do Pólo Universitário da Ajuda e Artistas com diversidade funcional da Fundação LIGA, para que desta forma este equipamento seja contaminado pelas várias identidades locais e possa assim responder a necessidades, mas possa sobretudo capitalizar oportunidades.

Este cruzamento acontecerá a vários níveis:

1. Será dinamizado um programa de formação em Modelação Digital e Fabricação 3D, Desenvolvimento Pessoal e Produção Artística a partir do qual encontraremos talentos que no futuro poderão assegurar o funcionamento do FABLAB 2 de Maio;

2. Será co-criada uma coleção de Arte que cruzará a turma de Makers com Artistas com diversidade Funcional da Fundação LIGA e cruzará igualmente técnicas de expressão plástica com as possibilidades que a Impressão 3D nos abrirá;

3. Este cruzamento de públicos expande-se até ao campo das artes performativas e está em curso a criação de um espetáculo coletivo e inclusivo,  que será a plataforma de encontro entre o grupo de Dança Urbana dos Amigos do B2M e a Plural Companhia de Dança/Fundação LIGA

Ao dia de hoje importa igualmente promover o debate sobre como podem e estão os avanços tecnológicos a melhorar as nossas vidas, e esse debate tem de ser feito à escala local, envolvendo as diferentes comunidades que compõem os complexos mosaicos sociais dos territórios em que vivemos, Mãos que Falam irá ensaiar esse debate partindo da prática, numa lógica de ação-investigação.

E como vivemos numa sociedade globalizada tão importante quanto gerar impactos, é partilha-los e nessa óptica, pelo que ao longo do projeto, irão ser registados e sistematizados todas as intervenções, para que no final desta caminhada outras e outros se possam inspirar nesta animada viagem que já é Mãos que Falam.

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